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Ainda tenho esta cassete, guardada no pó das outras que já não tocam, ou porque o rádio já não tem entrada para a fita que pára e temos de virar, ou porque as memórias doem e mais vale não ir mexer no baú das recordações. No entanto, porque o Verão me é tão nostálgico, lembrei-me deste álbum de Michael Jackson, e dos Verões que tocava na 125 Azul, com os pés de fora, a ansiedade a saltar do peito, e a alegria absoluta da infância regada às possibilidades de um Verão quente e com o rio refrescante ali ao lado, na tua terra F.
«memória é a vida, sempre carregada por grupos vivos e, nesse sentido, ela está em permanente evolução, aberta à dialética da lembrança e do esquecimento, inconsciente de suas deformações sucessivas, vulnerável a todos os usos e manipulações, susceptível de longas latências e de repentinas revitalizações» (Pierre Nora, 1993: 5)